Recomendo a leitura.
Nota 8,5.
Boas leituras!
"Procura-se um atendente."
É assim que o prólogo nos introduz e vamos caminhando por páginas de uma história bem elaborada, divertida, simples de ler e bastante envolvente.
Os E.U.A. estão passando por uma recessão econômica e Clay Jannon, um web designer desempregado, desesperado por um emprego, consegue este emprego como atendente.
A Livraria fica aberta 24 horas, nunca é fechada, mas isso não é o mais estranho. O mais estranho é sua clientela, e alguns livros de seu catálogo.
Aos poucos, Clay começa a ter ideias sobre a livraria, sobre o que ela pode ser, mas nada é concreto. E, aos poucos, com a ajuda de amigos, descobre muita coisa sobre a história da publicação de livros, tipografia e seus 'criadores'.
Unindo elementos da atualidade, como informática, RPG, desenvolvimento artístico, criação e programação, o autor apresenta um romance bem elaborado, de fácil leitura, que traz um bom suspense, fazendo o leitor pensar sobre as muitas possibilidades para solução do mistério que se faz presente na trama.
As muitas tentativas e os caminhos pelos quais os personagens circulam e que levam a situações, algumas vezes, inesperadas, outras, surpreendentes.
Garante boas risadas, é diversão garantida. Vale a pena essa leitura!
Apesar das férias, tenho lido pouco.
Estou lendo Christine, e o livro não me prendeu muito para "devorar" o livro, como fiz com tantos outros do Stephen King.
Foi como com O Cemitério.
Em breve devo terminar a leitura, e postarei a resenha.
Na quarta feira voltamos ao ritmo normal, daí haverá um certo benefício literário, certamente.
Boa semana e boas leituras. ;)
Este livro nos traz a experiência pessoal do autor, na educação de seu filho, adolescente e sem vontade de continuar frequentando a escola.
Em um período conturbado, ele se arrisca e se encarrega pessoalmente da educação do filho. Mas essa educação virá dos filmes e das discussões sobre estes filmes após assistí-los.
As muitas situações vividas demonstram a capacidade que o ser humano possui de aprendizagem e aproveitamento. Não é, especificamente, necessário frequentar a escola por um período X ou aprender determinadas matérias para que seja possível ter uma boa profissão. E isso é demonstrado nesta história.
E quando chega sua hora o próprio rapaz, por vontade própria, decide o rumo a seguir.
O estudo nos torna capazes de aprimorarmos nossos conhecimentos, ampliá-los. Mas nunca devemos deixar de lado nosso gosto pessoal, nossa paixão, por um "emprego de bom salário que garanta a vida". Sem amor, vira escravidão. E escravidão vira desgosto, perda de vontade e insatisfações, uma sobre a outra.
É isto que esse livro explora: o medo de um pai que poderia ter deixado seu filho se perder pelos caminhos da vida.
Mas fez o contrário: utilizando filmes, bons filmes, explicações e muito incentivo, deu ao filho a oportunidade de descobrir por si próprio quais seriam seus bons caminhos.
Bom livro, uma leitura suave, com algum drama e alguma graça.
Recomendo. ;)
Primeira leitura finalizada de 2014, este livro é, realmente, sensacional.
Toni Hill nos apresenta personagens bastante bem elaborados, tramas entrelaçadas e nos envolve na história de tal forma que é quase impossível largar o livro.
O inspetor Hèctor Salgado volta ao trabalho em mais um quente verão em Barcelona, após ter cometido um erro crasso que poderia lhe destruir a carreira de policial. Acompanhado por uma detetive novata, entretanto brilhante, é designado para averiguar um caso aparentemente tranquilo.
Aparentemente.
Muita sujeira surge no caminho, envolvendo Hèctor e outras pessoas. Até serem desfeitas todas as más impressões, muita coisa acontece, muitos fatos ocorridos em muitos verões atrás ressurgem, sendo então o pano de fundo fantástico e inesperado para este livro.
Ótimo, e de fácil leitura, foi uma das melhores aquisições de 2013, junto com A Filha do Carrasco.
Recomendo muitíssimo!