quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

O Caso dos Dez Negrinhos - Agatha Christie

Para fechar o ano com  chave de ouro, finalizo com a leitura de O Caso dos Dez Negrinhos,  um dos mais famosos livros de Agatha Christie. Livro este que teve seu nome - e partes do texto original - modificados graças ao 'politicamente correto' tão presente nos duas atuais.

Na história,  dez pessoas são convidadas a uma temporada numa ilha, mas, sem entender, são postas diante de crimes dos quais se consideram inocentes, mas que no fundo sabem ter culpa.

O desenrolar da história é bastante simples,  de fácil leitura e compreensão, nos instigando a desvendar os mistérios propostos pela autora.

Confesso que fui supreendida ao final da história,  pois pensava ser outra pessoa a responsável pelas mortes, mas isso não tornou o livro menos interessante. 
É uma leitura que vale a pena.

A mudança de nome do livro se deu em meados de 2008, ficando como a edição norte-americana de 'E não sobrou nenhum', o que não deixa de fazer sentido;  entretanto,  modificar o texto original, apenas para satisfazer ao politicamente correto é outro caso.

Lendo algumas resenhas e comentários,  vi que pouquíssimos ficaram satisfeitos com essas mudanças.  Com as quais também não concordo.

Em nenhum momento a palavra 'negrinho' é usada de forma pejorativa,  fazendo apenas referência à cantiga inglesa. Portanto,  não haveria motivos para mudanças. 

A versão que li foi a antiga,  mas se forem procurar em lojas atualmente, só encontrarão sob o título de 'E não sobrou nenhum'.

Recomendo a leitura.
Nota 8,5.

Boas leituras!

E que 2015 seja repleto de sucesso para os autores e leitores, comboas publicações e leituras para todos!

sábado, 27 de dezembro de 2014

Noite Eterna - Guillermo Del Toro e Chuck Hogan

Finalmente!
O terceiro e último livro de uma série fantástica sobre Vampiros que eu, particularmente,  achei muito boa.
Salvo algumas explicações, que eu achei desnecessárias, mas compreensíveis, este final é bom.  E corajoso.
Por ter lido os três livros em sequência,  essas explicações e rememorações sobre os personagens da trama, tão presentes no segundo e terceiro livros, fizeram esta leitura ser um tanto maçante,  mas não é um livro ruim. Nem de longe.
Aqui temos o embate final entre Eph e O Mestre, colocando em perspectiva todo o futuro do mundo e da humanidade se Eph não tiver sucesso.
Vários conflitos surgem então e Eph precisa lutar consigo e com os vampiros e outros humanos para alcançar sua meta: destruir o Mestre.
Sem dar spoilers, posso dizer que muita coisa inesperada,  mas já ocorrida em outro tempo na história da humanidade,  como o Holocausto,  por exemplo,  acontece com os humanos que ainda vivem, subjugados, entre os vampiros.
Com situações de tirar o fôlego e de dar medo, os autores apresentam um final perfeito e corajoso, que deixa o leitor ofegante, apreensivo e triste.  Tudo ao mesmo tempo.
No final, o que temos é uma história quase perfeita.  Quase, por uma ou outra situação, apenas.
Uma saga desafiadora. E bem concluída.
Vale a pena ler cada um dos livros. Mas recomendo que os leia separadamente,  com um breve intervalo de tempo (e outros livros) entre eles.
Nota 9! :)