Deixando a história levemente atemporal, sem associá-la a uma era medieval específica, o autor nos apresenta a história do príncipe Honório Jorg Ancrath, que perde a mãe e o irmão mais novo, mas não sua vida, por ter ficado preso entre os espinhos de uma roseira-brava e ter sido considerado morto.
Acontece que o príncipe herdeiro não morreu e, após uma grande batalha contra o veneno da roseira-brava (que sempre retorna para lhe lembrar de sua perda e atiçar sua fúria), recupera a saúde e parte para sua vingança pessoal.
Utilizando diversos dos ensinamentos adquiridos de seu tutor na educação no castelo, mas aprendendo muito mais após sua fuga, se volta contra aqueles que lhe feriram, em uma busca pessoal pela vingança. Para fazer justiça aos seus mortos.
Provavelmente pensada e elaborada para conquistar o público, esta trilogia realmente promete.
No primeiro livro, conhecemos o irmão Jorg, sua raiva, seus modos de enfrentar o medo, sempre seguindo em frente e passando por quem quer que seja. Sua crueldade é, quase, palpável e conseguimos senti-la facilmente, quando, em alguns momentos, trocamos de lugar com o personagem, passando assim a sermos os executores de suas ações.
Os irmãos que os acompanham, fazem a história ter um bom corpo. Os cenários de disputas, lutas, batalhas, são de fácil compreensão e visualização, devido às boas descrições que o autor faz.
Em alguns momentos, conseguimos até sentir o cheiro de fumaça das grandes piras formadas com os corpos após as batalhas.
Do começo ao final, muita coisa acontece, sempre muito instigantes, tecendo sempre, e cada vez mais, a vontade de ler e ler e ler...
Há muito tempo não passava por um capítulo onde me envolvesse de forma tão intensa, a ponto de terminar o capítulo tremendo pelo nervosismo das ações dos personagens em uma das muitas batalhas apresentadas no livro.
Em resumo: VALE MUITO A PENA!
Agora é esperar o lançamento do segundo volume, King of Thorns, prometido para o mês de abril pela editora.
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