Primeira leitura do ano, este é um livro simples, gostoso de ler e, apesar de ser mais juvenil, tem uma certa intensidade que o torna interessante.
Nesta história temos elementos básicos como a Magia e o poder que a crença dos humanos tem em manter vivos os seres mágicos, o amor, nas suas mais diversas formas, e a amizade.
Mackie Doyle foi trocado por um bebê excluído. Isso acontece de tempos em tempos, em ciclos, mas os moradores da cidade de Gentry estão tão acostumados a tal situação que fingem não notar quando acontece nem comentam sobre o assunto.
Agora, uma nova criança foi trocada. E seu destino, apesar do conhecido, não é comentado em voz alta por quem quer que seja. Mas sua irmã não aceita tal situação e se rebela contra todos. Porém, terá uma ajuda inestimável e inesperada na tentativa de obter seu intento.
São poucos os personagens efetivamente presentes na história, e alguns se destacam mais que outros, principalmente os centrais: Mackie, Roswell, Drew e Danny, Emma e Tate. Há outros, também importantes, e que dão uma boa contribuição à história.
A Magia é algo interessante nesta história, porque ela não é, digamos, a protagonista. O protagonista aqui é o Amor e, em seguida, a Amizade.
É isso que move a história. São as três engrenagens deste livro, que, bem encaixadas nos levam ao submundo, às chuvas intensas e à grande desavença entre Morrigan e a Dama e o que tudo isso traz aos moradores da superfície de Gentry.
Nunca pensaria em construir um personagem como Mackie. Me surpreendi também com o tom sombrio da história, levando a lembrar das atmosferas criadas por Tim Burton.
Não é um livro de dar medo. Apenas de levar a pensar nas escolhas que fazemos no dia a dia e de valorizar aqueles que estão próximos, seja uma irmã ou irmão, um amigo de escola ou outra pessoa qualquer.
Vale a leitura.
Nota 8.
Nota 8.
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