Com pouco tempo disponível, busquei um filme curto no catálogo Netflix e encontrei O Deus da Carnificina - Carnage, no idioma original.
Original do teatro e levado ao cinema pelo diretor Roman Polanski, pelo que vi parece ter levando bastante discussão crítica na época de seu lançamento, em 2011.
O filme tem início com a briga entre dois garotos e, a partir daí, começa o filme de fato, com o encontro entre os pais dos dois garotos para resolver a situação.
Aparentemente uma reunião tranquila, bastante racional e civilizada, que terminará brevemente, o encontro entre os casais formados por Kate Winslet e Christoph Waltz e Jodie Foster e John C. Reilly acaba se enveredando por caminhos que não deveriam ter sido explorados, sequer sido colocados em pauta.
A partir daí, a conversa e a relação entre os casais passam a se tornar mais tensas, mas com momentos de comicidade que quebram essa tensão.
E é bastante interessante perceber como um artifício pode modificar o comportamento humano.
Aos poucos, os personagens vão se mostrando e crescendo e, além disso, deixando claro o que realmente pensam de tudo o que aconteceu e do quanto é infrutífera toda esta situação.
Os diálogos, as maneiras, a composição das cenas é bastante favorável, levando o espectador a perceber as possibilidades imensas de uma ou outra palavra em uma conversa que, talvez, não devesse ter sido iniciada - só pra começar.
Além disso, é interessante para pensarmos no quanto somos críticos e esperamos retratação por algo que é comum [a briga entre as crianças], apesar de ter sido bastante sério e ser um comportamento delicado.
Com 80 minutos de duração, vale bastante pelas várias reflexões levantadas no texto.
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