Quando vi na prateleira da livraria achei bastante interessante, mas pensei ser um livro mais fácil de ler. Apesar de ter me enganado quanto à 'facilidade' da leitura, o livro é muito bom.
É um retrato biográfico de Joana D'arc, e sua influência, na Guerra dos Cem Anos, influência essa compartilhada e, aparentemente, ocorrida por intermédio de Iolanda de Aragão.
Os achados da autora mostram o quanto se guerreou, lutou e disputou naquele período da história e, ainda mais, o quanto era complicado ser mulher. Mulheres eram apenas trunfos políticos.
O que se dizer então de uma mulher que desafiou uma época?
Como não ir parar na fogueira, afinal?
Isso não mudou muito para os dias de hoje, a diferença é que a sutileza e os jogos políticos estão mais escondidos e os trunfos se resumem a dossiês.
A narrativa é bastante envolvente, citando trechos dos achados históricos em diversos momentos e, algumas vezes prendendo o leitor, instigando-o a continuar, porém há também momentos enfadonhos, em que parece que a leitura de determinado trecho está se repetindo.
Muitos nomes iguais, muitas alianças, feitas e quebradas pelas mesmas pessoas, que, de certo modo cansam a vista e obrigam a uma pausa.
Ainda assim, vale a pena conhecer este lado da história destas mulheres e do seu grande, apesar de distante, envolvimento.
Nota 7,5.
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