Escrito entre 1964 e 1968, utilizando uma cientificidade que, para aquela época, era inédita, Arthur C. Clarke nos deixa uma obra fantástica, onde explora as viagens espaciais ainda por existir e a teoria do 'multiverso', de que não estaríamos sozinhos e que a Terra não é o único planeta a ter vida.
Aqui temos teorias incríveis sobre as possibilidades de conhecimento, sendo o homem um produto moldado por um ser maior, uma 'inteligência superior', de onde todos viriam e para onde todos vão, alguns com potenciais maiores, outros menos providos e que precisariam de mais tempo para alcançar os objetivos especificados por esta inteligência.
Explorando todas as possibilidades, com um texto riquíssimo em detalhes e informações que surpreendem, Clarke nos leva a viajar com os astronautas em uma nave hiper inteligente, enfrentar um robô déspota e encarar a morte por um aspecto completamente inesperado - se é que se pode considerar isso como tal.
Utilizando teorias existenciais que já figuram entre filósofos e outros estudiosos da evolução humana, Clarke demonstra ser bom conhecedor das diversas teorias do desenvolvimento humano, associando-as, muito satisfatoriamente, aos conhecimentos sobre informática e robótica, que àquela época, ainda eram escassos, talvez pouco divulgados.
Este é um livro para ler desejando ler suas continuações - 2010 e 3001 e só então, apesar de não estarem interligados, assistir ao filme de Stanley Kubrick.
Uma ótima dica e uma ótima leitura!
Nota 9,5!
Nota 9,5!
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