quinta-feira, 18 de junho de 2015

King of Thorns - Mark Lawrence

Dando continuidade à saga de Jorg Ancrath, depois da leitura de King of Thorns ou Rei dos Espinhos, fica realmente uma sensação um tanto de "O que foi isso?".

Para quem quiser ler a resenha do primeiro livro, Prince of Thorns,  só clicar aqui.

Vamos agora aos comentários sobre este FANTÁSTICO segundo volume da trilogia dos espinhos.

Nele, o autor  nos apresenta um Jorg mais velho, já Rei de seu próprio castelo, mas não menos bélico ou com menos interesse em conquistas.

Seus medos e desejos, sua paixão por Katherine, suas alianças,  tudo muito bem organizado,  ainda que em uma estrutura não linear - o que me incomoda bastante, mas funciona muito bem nesta série maravilhosa, trazida ao Brasil pela incrível Editora Dark Side.

Buscando defender seu trono e suas terras de um príncipe conquistador, que, segundo todas as profecias,  se tornará Imperador, Jorg precisa,  dessa vez, enfrentar seus próprios fantasmas, seus medos, os Magos e Profetas, além de todos os outros que querem sua cabeça - numa bandeja ou não.

As idas e vindas do rapaz, suas estratégias,  seus planos e suas alianças funcionam bem, muito bem, e no final... Bom, o final fica pra quem ler essa linda obra de Mark Lawrence.

De uma forma inesperada,  incrível,  cheia de reviravoltas,  muito sangue e imaginação,  o autor carrega o leitor por momentos de lutas, desafios, medo, respiração suspensa, apreensão e alívio. 

Há momentos de lágrimas também, o que traz um bom equilíbrio à relação de Jorg com seu espectador,  fazendo deste anti-herói, nosso herói. Um herói diferente,  delicado e tenso, com muito a mostrar pelos caminhos que nos leva.

Uma história densa, cheia de ideias pesadas, de sentimentos pesados, política, estratégias,  jogos familiares e muito enfrentamento. Assim é  King of Thorns.

Para ler aos poucos e se lembrar sempre de cada um dos passos, em falso ou não,  de Jorg Ancrath através de um mundo enlouquecido,  que fez de um menino um monstro e que agora o transforma num homem louco e, ao mesmo tempo, são.

Vale cada palavra lida.  Cada página virada é um momento de angústia e prazer.

Nota 9,5! :) 

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